O autoperdão consiste em fazer o
nosso melhor hoje, abandonar as mágoas do passado e curar as dores do presente
e, ao mesmo tempo, legitimar nossos projetos de vida para o futuro.
O passado passou e o único
momento que temos é o agora. Basta utilizarmos o perdão e, imediatamente,
começaremos a sentir conforto e alívio, pois descarregamos os pesados fardos de
culpa, vergonha e perfeccionismo.
Quando erramos, é necessário
primeiramente admitir as nossas fraquezas e, em seguida, pedir aos outros que
relevem nossas falhas. Somente a partir desse ponto é que começamos a desfazer
as técnicas defensivas e a facilitar a boa comunicação, evitando, assim, a
morte do diálogo reconciliador.
O autoperdão é um estado da alma
que emerge de nossa intimidade, fazendo-nos aceitar tudo que somos sem nenhum
prejulgamento. É quando passamos a entender que nossos aparentes defeitos são,
só e exclusivamente, potenciais a serem desenvolvidos.
Por sinal, o julgamento
precipitado pode vir a ser o “fracasso da compreensão”, porque perdoar é, acima
de tudo, a habilidade de compreender dificuldades.
À medida que perdoamos nossos
desacertos, começamos também a perdoar as faltas dos outros. Quanto mais compreendermos
o outro, avaliando e validando o que ele pensava e como se sentia na hora da
indelicadeza, mais facilmente aprenderemos a nos perdoar. O ato do não-perdão a
nós mesmos nos acarreta a permanência nas sensações desagradáveis e nas
energias negativas – resquícios dos dissabores e desencontros da vida.
Perdoar-nos leva ao cultivo do
amor a nós mesmos e, por consequência, aos outros; enfim, é a base que mantém a
humanidade íntegra e solidária. O autoperdão nos conduz à aceitação plena de
nossas potencialidades ainda não desenvolvidas – seja de natureza intelectual,
seja de natureza psíquica e emocional – e a uma compreensão maior de que as
experiências evolutivas nada mais são que a soma de acertos e erros do passado
e do presente.
Os erros acabam se transformando
em lições preciosas e deles podemos retirar as bases seguras para o êxito no
futuro.
O autoperdão nos traz paz de
espírito, habilidade para amar e ser amados e possibilidades para dar e receber
serenidade. Ele nos livra do cultivo de uma fixação neurótica em fatos do
passado, o qual nos impede o crescimento no presente.
Hammed
Texto Extraído do Livro: “Os
Prazeres da Alma”
Tenho ese livro: "Os prazeres da alma", de Hammed, espírito iluminado que viveu na Índia. Fabulosas são as séries psicológicas, dele e de Joanna de Ângelis, -- essa última, mentora espiritual de Divaldo Franco. Sou amarrado nesses autores espirituais.
ResponderExcluir